As origens da COVID-19 e os impactos da pandemia no Brasil e no mundo foram temas de Webinar do Interlegis

Os palestrantes analisaram o cenário pós-pandemia e as consequências deste período na economia e nas relações comerciais e diplomáticas.

Os palestrantes analisaram o cenário pós-pandemia e as consequências deste período na economia e nas relações comerciais e diplomáticas.

O Interlegis realizou nesta segunda-feira (15) o Webinar “Covid-19: origens e preparação para o futuro”. O evento foi transmitido pelos canais da TV Senado e do Interlegis no Youtube. Os deputados federais, Osmar Terra (MDB-RS) e Evair de Melo (PV-ES), o deputado estadual Heni Ozi Cukier (Novo-SP) e o economista e escritor, Rodrigo Constantino participaram do debate, que teve moderação da diretora do Instituto de Cooperação Internacional IR.wi, Carolina Valente. Participantes que acompanharam ao vivo puderam fazer perguntas para os painelistas pelo portal do e-Cidadania.

A abertura do Webinar foi feita pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelo diretor executivo do Interlegis, Márcio Coimbra. O senador enfatizou a importância de um debate consciente sobre a pandemia e a crise econômica que a acompanha, considerada por ele a maior em cem anos.

“Absolutamente inesperada, a pandemia gera uma crise sanitária sem precedentes no Brasil e uma crise econômica de altíssima profundidade. As medidas para equacionar esses problemas são o centro deste debate, não cabendo mais a previsão negacionista de que essa crise seria passageira, rápida e de pequeno impacto”, avaliou o senador.

Márcio Coimbra fez uma análise das consequências deste período nas relações mundiais e seus impactos socioeconômicos.

“No mundo todo a pandemia tende a mudar tanto relações pessoais e profissionais, como hábitos e costumes, o que convencionou-se chamar de o novo normal. Neste cenário é natural que as relações comerciais e os movimentos diplomáticos internacionais também mudem”, afirmou Coimbra.

Ele complementou que mudanças na parceria comercial entre Brasil e China já podem ser notadas.

“Já é possível sentir um distanciamento entre Pequim e Brasília, um movimento impulsionado pela tendência mundial que pode levar nosso país a diversificar seus parceiros comerciais e, com isso, diminuir a dependência comercial do Brasil com a China”.

O economista e escritor, Rodrigo Constantino criticou a dependência da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação à China, e avaliou o rompimento dos Estados Unidos com a OMS como uma medida necessária.