Pesquisa de opinião é tema de palestra no Interlegis

Dentro do ciclo de palestras da Universidade do Legislativo foi apresentada nesta segunda-feira (3) a palestra Pesquisa de Opinião: uma análise quantitativa pelo professor Alberto Carlos Almeida


Dando prosseguimento ao ciclo de palestras da Universidade do Legislativo, Unilegis,  foi apresentado, nesta segunda-feira (03),  no auditório do Interlegis a palestra pesquisa de Opinião; Uma análise quantitativa, proferida pelo professor Alberto Carlos Almeida.

A abertura do evento foi presidida pelo diretor geral do Senado Agaciel Maia tendo sido a mesa composta pela vice-reitora da Unilegis, Vânia Maioni,; o diretor da Secretaria de Comunicação Social , Armando Rollemberg; pelo diretor do Instituto do Legislativo Brasileiro, Florian Madruga e pelo diretor do Programa Interlegis, Marcio Sampaio.

Em seu discurso de saudação a vice-reitora da Unilegis lembrou uma das metas da universidade que é trazer sempre pessoas abalizadas para debater assuntos de interesse do público e principalmente dos servidores da Casa.

Por sua vez o diretor geral do Senado Agaciel da Silva Maia, lembrou as quatro metas de sua gestão que são: treinamento, informação, comunicação e tecnologia

Segundo o diretor geral não adianta modernização, tecnologia se não houver a reciclagem de pessoal, o treinamento e lembrou quando da criação do Instituto do Legislativo Brasileiro e da Unilegis, que  foi apresentada em um encontro de senados , que aconteceu em Paris.

Lembrou também da criação da TV, Rádio e Jornal do Senado, que encontrou muitas resistências e hoje só tem reconhecimento pela sua importância.

Sobre a meta informação, o diretor geral disse  que já se encontram disponíveis pela internet toda a legislação brasileira e mundiale também os anais da Casa desde 1826 e que futuramente todos os internautas poderão acessar tudo o que saiu na imprensa sobre diversos assuntos.

Por fim, Agaciel informou que cumprindo a meta de tecnologia, já existe dentro do plenário laptop para que o parlamentar possa pesquisar qualquer assunto no momento em que desejar para complementar seu discurso ou parecer.

Antes de passar a palavra ao palestrante, o diretor da Secretaria de Comunicação Social do Senado, Armando Rollemberg  falou sobre o lançamento da tv digital e disse que isto vai permitir um trabalho mais aprimorado tanto do ILB quanto da Unilegis no que diz respeito à educação a distancia, pois o novo sistema vai permitir a multiprogramação e com isto vários cursos poderão ocorrer simultaneamente até em nível de pós-graduação.

 

Opinião Pública

 

O professor Alberto Carlos de Almeida disse que há 5 formas de mudas a opinião pública: tornar o candidato conhecido; atacar o adversário, inovar, gerar fatos novos; introduzir temas novos na campanha; colar ou descolar algo de algum candidato,; quebrar a espinha dorsal do adversário, tirando a confiança do eleitor.

Para Alberto Carlos para se ganhar uma eleição não se pode ir contra a opinião pública. “Mesmo que o eleito entenda que suas promessas foram cumpridas, e mesmo assim não elegeu seu candidato. Isto, a seu ver,  implica em que as promessas cumpridas não representavam  as aspirações da população”, quer dizer: não era isto que a população queria ver concretizado”, explicou.

Outro ponto destacada pelo palestrante foi o fato de que cada eleição tem um aspecto particular, citou como exemplo a eleição de 1994, reeleição de Fernando Henrique Cardoso, o povo queria a continuidade; já em 2002 com a eleição de Lula , o eleitor demonstrou que queria mudanças e agora em 2006 o eleitor volta a mostrar que quer a continuidade, com a possível reeleição do presidente”., salientou.

Para Alberto Carlos Almeida “campanha eleitoral é persuadir alguém a votar em você”, começando pela comunhão de crenças com o eleitor, acreditar e querer aquilo que ele quer; conquistar sua simpatia; mostrar os pontos em comuns, “quem cumpre promessas, ganha eleição”.Um aspecto importante para o marketing político é a visão para o futuro, por isto este candidato deve ter passado limpo, ser um realizador. E concluiu “a embalagem vende tanto ou mais que o produto”.