Caminhada da Frente Parlamentar celebrou o 18 de maio


20/05/2008 Luís Cláudio Alves

A Frente Parlamentar Nacional em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente promoveu, juntamente com entidades parceiras na luta pela infância, no último dia 14 de maio, uma Caminhada Luminosa para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio, e também os 18 anos de vigência do Estatuto da Criança e Adolescente.

 

O ato foi realizado em frente ao Congresso Nacional e contou com uma apresentação de Percussão de um grupo de adolescentes. Para a deputada federal Rita Camata (PMDB-ES), autora da lei que instituiu a data, é fundamental que se dê visibilidade à questão. "Nossos jovens precisam que o Estado olhe por eles, garantindo não só prioridade nas políticas públicas que combatam a exploração e o abuso sexual, mas destinando os recursos necessários para que a educação de qualidade seja uma realidade para todos", afirmou Rita.

 

As senadoras Patrícia Saboya (PDT-CE), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Fátima Cleide (PT-RO) também participaram do ato de protesto contra a violência que atinge crianças e adolescentes do país, juntamente com deputadas e deputados federais, adolescentes e religiosos de diversas denominações.

 

Os participantes da Caminhada percorreram o trajeto entre a Praça dos Três Poderes e a entrada do Congresso Nacional levando velas, enquanto crianças e adolescentes do Projeto Giração tocavam instrumentos de percussão.

Ao chegarem à frente do Congresso, os integrantes da Caminhada Luminosa encontraram-se com manifestantes do Grito da Terra Brasil, que reuniu agricultores de todo o país e depois realizaram ato ecumênico aos pés do mastro da bandeira brasileira em frente ao Senado Federal, onde rezaram e entoaram cânticos religiosos, além do Hino Nacional.

Patrícia Saboya, coordenadora, no Senado, da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Congresso Nacional, lembrou que a violência contra crianças e adolescentes ainda é "uma ferida aberta" na sociedade brasileira, para a qual todos precisam abrir os olhos.