Técnicos dos Parlamentos dos países de língua portuguesa se interessam por produtos tecnológicos do Interlegis

Representantes de nove países discutem possibilidade de cooperação

O Interlegis recebeu na manhã desta quinta-feira, 21, representantes de nove países que participam do 9º Encontro dos Quadros de Informática dos Parlamentos de Língua Portuguesa, iniciado na segunda.

O grupo ouviu a apresentação do coordenador de Tecnologia e Informação, João Henrique Gouveia que falou dos produtos de tecnologia desenvolvidos pelo Programa Interlegis como  os  Sistemas de Protocolo de Documentos (SPDO), de Apoio à Atividade Parlamentar (SAAP) e de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), além do Portal Modelo, BuscaLeg, Domínio .leg, Hospedagem e Colab, o ambiente colaborativo da rede Interlegis.

Diante do grande interesse por parte dos presentes, ficou acertado uma segunda visita do grupo para a próxima sexta, quando se encerra o encontro, para detalhar alguns produtos como o Portal Modelo,  o SAPL e o Colab.

Da apresentação, uma medida ficou definida: a criação de uma lista de discussão para ser inserida dentro do Colab, a fim de promover a colaboração e o contato dos presentes. Gouveia, aliás, enfatizou a importância da colaboração para o desenvolvimento compartilhado e contínuo dos produtos Interlegis, assim como para o fortalecimento da rede virtual. Também ficou a sugestão, dada pelo representante da Câmara dos Deputados que acompanhou o grupo, para que, do Encontro, pudesse haver um movimento desses parlamentos para a assinatura de um acordo de cooperação com o Senado Federal.  A proposta será apresentada ao diretor-geral do Senado em ocasião oportuna.

Representaram também o Interlegis, o diretor-adjunto do Interlegis/ILB, Daniel Habib e o coordenador de Planejamento e Fomento, Armando Nascimento, que, em sua  participação, reforçou a possibilidade de se disponibilizar os sistemas e produtos do Programa, porque, embora tenham sido desenvolvidos para atender às demandas específicas das casas legislativas brasileiras, eles podem também ser perfeitamente adaptados para a realidade de parlamentos estrangeiros, a exemplo de Guiné-Bissau que utiliza o Portal Modelo.

Estavam presentes servidores das áreas de Tecnologia de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.